Sou do tipo que conversa com todas as pessoas. Não por acaso, nasci no dia 19 (de março): número cabalístico.De anjos da humanidade. Numa terra distante, sem ser planejada, carioca,brasileira, terráquea até que provem o contrário. Dizem que eu vim de Vênus, mas ainda não estou completamente convencida disso.
Meu signo é de peixes.Sou paciente. Sou chocólatra. Sou pura miscigenação. Tenho sangue totalmente mesturado espanhol, português ,indio e negro.
Não gosto de frescura. Sou prática quase sempre. Demasiadamente sincera. Estupidamente humana. Moderna e antiquada ao mesmo tempo. Me acostumei totalmente a um celular, nem sei se um dia vou conseguir ficar sem. . Sou fã inveterada de Clarice Lispector. Apaixonada por Literatura. Tenho olhar treinado para a fotografia .Nunca quebrei um braço. Tive uma infância fantástica, cresci na ccidade ,porem ia sempre ao interior de Minas (Ubá), corri descalça nas ruas, subi em árvores, pulei muros, brinquei muito de boneca,Sempre fui obidientee tímida .
As vozes de Norah Jones e Marisa Monte fazem carinho na minha alma. Mas nunca me neguei a dançar um forrozinho de leve em fim de festa. Bossa Nova é a trilha sonora da minha vida. Legião Urbana foi a voz da minha adolescência. Odeio ficar ansiosa, coisa que acontece com uma frequência considerável. Amo feijão com arroz. Minha inteligência é artística. Acordar é o momento mais difícil do dia, dormir mais ainda. Tenho horror a rato, e estou certa de que eles planejam secretamente dominar o mundo.
A melhor série de todos os tempos, pra mim, é Beverly Hills 90210. Ás vezes acordo meio “Amélie Poulian”, achando que a vida é uma fábula. Sou hiperativa, e, concordo que isso pode ser irritante, às vezes. Sou noturna. A insônia é minha namorada. Sou beijada por palavras, acariciada por cartas, e assumidamente promíscua com livros. Amo dançar Não sei cantar, mas canto. Não gosto de morno, ou é quente ou gelado. Ser intensa não é escolha, é característica. Gafe é o meu sobrenome e, Rô, quase um nome. Se no céu não tiver chocolate, não irei pra lá um dia, definitivamente! Sou nômade, livre, mutável. Meu endereço depende de onde está a minha mochila. Tenho um pé nas nuvens e o outro na estrada, sempre.
Tenho espasmos de alegria, especialmente a alegria dos prazeres inofensivos. Não suporto a economia de gestos. Assim como Vinícius de Moraes, já rasguei poemas, amores e horizontes. Fiquei simples, sem fontes. Prefiro um verbo a um substantivo. Sou mergulhadora, do mar e de mim mesma. Uso flores no cabelo, e na alma. Sou primavera. Muitas vezes sinto fadiga existencial. Vivo minhas tragédias e conquistas de natureza pessoal. Sou a própria nostalgia. Já me olhei no espelho chorando. Por vezes carreguei minha alma no bolso. Talvez nem Freud pudesse me explicar, o que dirá eu mesma.
AMO SER EU...
